«O que está em causa não é o direito à vida»

<font color=0069cc>Intensificar o esclarecimento</font>

Graciete Cruz, mandatária nacional do «Em Movimento pelo Sim», defendeu, quinta-feira, na Co­vilhã, que a descida no «Sim» nas intenções de voto no referendo sobre a despenalização da IVG «exige uma intensificação do esclarecimento» do que está em causa.
«O que está em causa não é o di­reito à vida. A per­gunta in­cide sobre ma­téria penal e é isso que é co­lo­cado à con­si­de­ração dos por­tu­gueses», afirmou no debate organizado pela União de Sindicatos de Castelo Branco, na sala da Assembleia Municipal da Covilhã.

«A favor da vida»

Ser católico é ser «a favor da vida». Esta foi a conclusão que os movimentos católicos pelo «Sim» valorizaram, quinta-feira, em Lisboa. Em conferência de imprensa, Deolinda Machado, da Comissão Executiva da CGTP, lamentou que os oito anos que passaram desde o primeiro referendo sobre a despenalização da IVG «mostraram que nada se quis fazer» em matéria de educação sexual, tanto na sociedade como nas famílias, e criticou o «silêncio» dos movimentos a favor do «Não» perante casos que prejudicam a «maternidade responsável».

«Ter­túlia pelo Sim»

No âmbito da campanha para o referendo à IVG, «Os Verdes» estão a organizar, por todo o País, um conjunto de iniciativas com vista ao voto no «Sim». Em Se­túbal, nas acções de rua que se realizarão até ao final da campanha, os ecologistas vão utilizar máscaras que simbolizam a clandestinidade para a qual são empurradas as mulheres que optam por interromper a sua gravidez.
Hoje, quinta-feira, Heloísa Apolónia, deputada na Assembleia da República, irá participar numa «Tertúlia pelo Sim» que se realizará no Octubros Bar, em Setúbal.

Ne­gócio hor­rendo

Em nota de imprensa, a Coordenadora das Comissões de Trabalhadores do Distrito de Braga, consciente da importância que reveste o referendo do próximo dia 11 de Fevereiro, manifestou o seu apoio, de forma inequívoca, com a despenalização da IVG, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas.
Por isso, exige «uma nova lei que vá ao encontro da dignificação da mulher, acabando de uma vez por todas com o negócio horrendo do aborto clandestino e nos retire a vergonha de pertencermos a um País que ainda não despertou para esta realidade».

Ver­go­nhosa re­a­li­dade

Com o objectivo de alertar para o flagelo do aborto clandestino, cerca de uma centena de pessoas participou, domingo, no Seixal, numa marcha pelo «Sim». Esta iniciativa contou com a participação de Joaquim Judas, presidente da Assembleia Municipal do Seixal, e de Paula Santos, vereadora da Cultura e da Educação na autarquia.


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